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Mostrando postagens de dezembro 23, 2017

A síndrome do profanado

Enquanto a noite se apresenta gélida, e os ventos se fazem ouvir em vozes medonhas... Tais momentos são similitudes de horas intermináveis e o alvorecer nem parece interessado a chegar... a voz embarga-se e se esvae, nem mesmo um pensamento suplicante a se formar... doravante algo está errado!!! Nem uma missiva de Socorro? Seria o clamor daqueles que nem mesmo sabem o que está acontecendo?... e por que está acontecendo?... Hoje despedaçou-me os sentidos ao olhar a rua deserta de comoção e ouvir burburinhos do cassoar dos que dizem bem feito, se deu mal... e ao mesmo tempo declararem sermões em nome de um pretensioso amor egocêntrico... sem respeito e sentimento pela dor, inerente de algumas insignes pétalas caídas de uma flor... de uma flor... que pela dor que sente dor... E olharão para ti... Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu e te tornei em cinza sobre a terra,