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Mostrando postagens de junho, 2022

O silêncio dos Inocentes

Caças como leão a borboleta Atíria e passas mel a boca que é onde ela pousará; Não te faças de inocente, lamentando e olhando para cima mas de exemplo servirás; O imperador desejas isto, e quisto, sorrisos lhe ensejarás; Todo o silêncio nos ensinas a subserviência ao grande e suntuoso Mar; Que varre com sua força à enseada, trazendo a tona as sujidades das recâmaras a te mostrar; No passo do gado a realeza supostamente andará; Apenas aceite isto pois sobreviverá quem os oráculos de Jeremias aceitar! Vem do norte... do Norte o vento vem! Renda-se e aceites o seu tempo de desdém...  O servo que serve sem desejar servir, sofre sob a égide do servo de Deus que não anseia pelo porvir!

As asas do assolador...

Surgindo de súbito no cenário e sequestrando o campo de visão por sua aparência tétrica... Aos poucos aproximando-se, dava para sentir o baforido de suas intenções... Seu ar gélido e triste logo se percebia em sua fisionomia circunspecta... Cada mínimo movimento era por demais assustador e preocupante... Doravante, ao tornar público a sua fala... Percebia-se temulência intensidade e esforço muito forte... Pela aproximação, dava para ver as discrepâncias de seu olhar que se perdia em direções contrastantes... Seu ignoto fragor, demonstrava o mesmo pavor que inferia nos outros... Para disfarçar tamanhas agitações, movia-se em ziguezague, para não deixar claro suas intenções... Ora a sua intimidação derrubava um desavisado aqui, ora tombava um ali... Não obstante, quando sentia que seus intentos e disfarces perdiam o poder da invisibilidade... Procurava aliar-se e fazer vassalos em tenra idade... Porém, os avassalados eram mais perigosos que os seus escravos... Possuíam a liberdade de tra