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Mostrando postagens de janeiro 12, 2022

Poesia: Cante e Encante, mas não Acalante!

O som dele é mais alto no amanhecer Um sonido bem quente na alma; À tarde ele nem é percebido Pois clama como o quê declama; No apagar das luzes haverá quietude Em sua melodiosa cantinela acalante e doce, descansa;  Ouve-se tudo o que se houve Emudecendo-se o algoz de fala amarga; Olvida-se do ofídio em seu caminho Houve quem se ouve e olvidou-se; Porém, nem tudo é tão fraco e diferente Magoando-se o amargor de muita gente;  E o mesmo som pelo clarear do dia Está a nos chamar ao vespertino que ria; Sussurros espavoridos e gélidos se espalha É a sua apresentação favorita se embaralha; Fez do medo o poder da surpresa Com ver escorpiões dançando sobre a mesa; Exasperou-se o intrépido de espada em riste Fendeu-se a indumentária do valente que agora triste; Sua voz feneceu de inebriante pavor E a canção novamente soou pelo amanhacer Pelo amanhacer de novo amanhecer...