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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Poesia: Quando tínhamos poder!

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Quando tínhamos poder... Quando éramos ou achavam que éramos alguém; Quando o brilho da evidência e os seus focos de luzes, resplandesciam em nosso rosto ruborizado, sim! Quando migalhas não paravam em nosso terno, por serem muitos a limpá-los; Quando nosso olhar circunspecto, gerava sinal de aprovação, e o simples espirrar era ansiado pela demonstração de requinte! Quando tínhamos poder... não percebíamos, mas a caneta era nossa, e o contrato era sempre deles; Idéias e ideais surgiam em percalços; Datas comemorativas eram oportunidades para acintosas bajulações... Quando, tinhamos o poder!!! A reverência emanava dos alvissareiros, Mercadores do deserto surgiam a se refrescar, aquiecidos dos bastidores de influências... Pois seus nomes em nossos lábios, massageavam-lhes o ego; em sentimentos de perfídia por caríssimos filactérios; Quando tínhamos poder... O silêncio era demonstração de pura subjetividade, E o nosso calar nos burburinhos, sinal de profunda sabedoria; Realmente, quando t

Poesia: A vida da gente...

É um conto ligeiro, que passa apressuradamente; nos momentos bons e arrasta-se nos ruins; A vida da gente... Não vale pra gente que é como a gente; Não vive pra gente, que é como a gente; Que sofre com a gente. Que rí como a gente... A vida da gente... Não tem valor, quando se tem sentimento e dor No asfalto de quem descalço é gente, Coletando seu sustento pra sentir-se como a gente; A vida de gente... Que não é como a gente, parece que sente, Mas infelizmente não sente como a gente sente... Valemos menos que a garrafa pet coletada sem o seu frescor; Tem gente que não sofre com a gente, Pois é vida da gente, Que só sabe o nome escrever, O nome da gente com o dedo e tal... A vida da gente... Que não é de ninguem, só há valor se vender O valor do voto que tem! Não por dinheiro ou corrompendo-se, Pois a gente que é como a gente, não entende, não vê que o voto da gente, Vale mais que a própria vida da gente... E que o seu valor conquistado no voto, é contrabandeado Pelo pãozinho da

Poesia: Hoje, Nasci!!!

As dores forte sem igual, Com espasmos críticos como se fora morrer Morte que é vida para a vida sempre ter; Turbilhão de manifestações ignotas Força descomunal e verás tensão Agitando-se aqui contorcendo-se alí Ansiedade num instante de aflição; O momento único que não se repete a cada qual Em homens e mulheres mesmo em todos os viés São dores precedentes duma iminente alegria Contagiante , animadora, somente a tem, Quem a vida dá e a quem à receberá; E quem a recebe, terá sobre sí a "tabula rasa" da vida... Quem saberá o que se moldará? Bem logo, e logo após... O sofrimento, virá o sorriso, lagrimas agora de festa, Pois a reunião solene começara; O esboçou-se o primeiro dentre tantos sorrisos Vê-se no indefeso ser... Simplória gotícula de esperança, Com este Deus também mandará o pão... Com este a necessidade virá, e a mais importante... Do afeto, da atenção; Hoje , vemos certo mesmo o duvidoso, Pois , já temos a boa notícia então, Mesmo num sol esc

Reflexão: Pais na fé ou Filhos na fé. Quem reconhece quem?

Um certo dia, estava em um culto e ouvi um sermão a respeito do tema supracitado, e fiquei confabulando pensamentos e estes tornaram-se obsedantes, até que decidi estudar e raciocinar sobre o assunto, tendo por base os estudos da Psicologia Socio-histórica. Nesta linha de abordagem, encontramos direções e investigações a respeito de que o nosso comportamento possui um desenvolvimento socio-histórico que é internalizado por intermédio de um convício com a sociedade e a família. Uma contrução dialética muito interessante! Desenvolveremos a seguinte indagação: É possível identificar nosso próprio comportamento em nosso filho? É possível o filho identificar-se no pai? É possível o pai identificar-se no filho? Assunto bom para comentar-mos... Se alguem tem algum comentário a fazer, sinta-se a vontade... mais tarde continuarei...

Poesia: Odisséia do sonho

Certo dia caminhávamos num edílico caminho onde pássaros revoavam em sintonia com o ar... Sua canção ecoava pelos ares e era levada pelos ventos... Parecíamos convidados a viajar nas melodiosas pausas tonantes de seu assoviar... O dia sendo lindo como lindo sempre será... Nos sonhos daquele que não quer acordar... Chegamos até ao riacho e lá paramos e vislumbramos as alvíssaras que nos projetaram e devanearam nossos progenitores... Vimos nossos semblantes refletidos lá... lá. Percebemos a brisa que cortava em balaios as folhagens dás arvores que em embalos zumzunavam outra canção... e sobrevindo investidamente contra nós indicava um belo entardecer cheio de alegrias e surpresas... Aquele dia parecia formidável... precípuamente incólume, repleto de flores e verde espaço temporão... Té que sorateiramente por nós passa apressuradamente uma eqüidina com suas formas gritantes... Absortos que estávamos chegamos a gritar, mas, ele saiu e sumiu arredio por entre as folhagens deixando somente l

Fotos da enchente na Avenida Ouro Preto - Jardim Alegria - Francisco Morato - São Paulo

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Eu, procurando entender porque o lixo dos outros estão nos córregos... e ainda perguntam, : Deus permitiu tudo isto? Avenida Ouro Preto: completamente submersa!!! Vemos a força das águas do ribeirão Euzébio!!! Aqui vemos que o muro desapareceu... mede cerca de 1,5 acima do solo (alicerce).