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Mostrando postagens de maio 28, 2021

O fôlego...

Desejo apenas um norte Um tronco boiando sem sorte Que me esbarre Que me acerte Que me corte! Arfando aos bramidos das marés Sussurrando apelos féretros Aos que afundam até aos pés Quiçá os pulmões fossem balões Na percepção caótica na horizontal tornando a distância infinita como tal Obstante respiração no rescaldo Onde nada sobrando, nem descalço Num bipe agudo, longo, lancilante Tomando um alento em tanto Rejeitando o sonho num instante Manipulando pensamento de espanto Se ao pescoço sentes o laço e o frio Padecendo o corpo neste mesmo rio A densa ilusão era a vantagem De toca-la sem tom e sem acorde Qualquer um dava apenas miragem Despertos não querem que acorde Apenas desejava um tronco Nas marés truculentas no alto mar Sem folhas, nem réstias boiando Somente minhas desilusões de amar Quais deles sonham acordado? Quais despertam como nobre soldado Sinto-me meio tonto profanado Na onírica de todo maculado! Ah aquela canção rude e ríspida Capacitando meus ouvidos d'alma Que uma