O silêncio dos Inocentes

Caças como leão a borboleta Atíria e passas mel a boca que é onde ela pousará;
Não te faças de inocente, lamentando e olhando para cima mas de exemplo servirás;

O imperador desejas isto, e quisto, sorrisos lhe ensejarás;

Todo o silêncio nos ensinas a subserviência ao grande e suntuoso Mar;

Que varre com sua força à enseada, trazendo a tona as sujidades das recâmaras a te mostrar;

No passo do gado a realeza supostamente andará;

Apenas aceite isto pois sobreviverá quem os oráculos de Jeremias aceitar!

Vem do norte... do Norte o vento vem!
Renda-se e aceites o seu tempo de desdém... 

O servo que serve sem desejar servir, sofre sob a égide do servo de Deus que não anseia pelo porvir!




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