Mensagem e mensageiro!
O mensageiro não dá vida a mensagem, porém a mensagem é a vida do mensageiro; A mensagem tem a própria vida do mensageiro... Sem mensagem, não há porquê existir o mensageiro, porém sem mensageiro a mensagem não exerce o seu eflúvio; Nesta simbiose dialética, a mensagem inspira, reanima e cativa a vida ao mensageiro; Entretanto, há mensagens duras e aferroantes, que amargam e desconstroem o mensageiro, pois são difíceis de absorver... Não obstante, ela possue uma adocicada percepção nas papilas gustativas espírituais do mensageiro, para quê, somente em seu interior, haja a absorção e participação do sentimento de quem a receberá... Quão terrível seria se a mensagem não possuísse o poder de conceder imunidade ao mensageiro... O mensageiro conhece os oráculos, pela perspicácia às consequências da mensagem que carrega... E mesmo nos momentos finais de sua total entrega, ele sabe, o quanto foi entregue de si mesmo, na própria mensagem... Oh! que mensagem! Portanto, está mensagem, não é do ...