A preocupação com o conhecimento!

Curso: Psicologia – Disciplina: Bases Epistemológicas – Professor: João Valdecir
Aluno: Wagner Barros de Jesus – RA: 908.200.141 – 1 A 1 – sala 404 – Diurno

Conceitos do capítulo 1 – Unidade 4 “A preocupação com o conhecimento”
Livro pra que Filosofia - Marilena Chauí

Graus de conhecimento:
Quando a filosofia procurava elucidar as questões referentes ao conhecimento humano tais como as causas das ilusões, dos erros e da mentira, Platão e Sócrates entram no cenário, com idéias que preocupam a Filosofia. Tais esforços concentram em estabelecer as diferenças entre o conhecimento válido dos inválidos, ou seja, a verdade pura da ilusão. Para eles existiam diferentes maneiras e graus de conhecimentos que diferenciavam pelo verdadeiro e falso.
Há uma aparente divergência entre as exposições de Platão e Sócrates, não quanto ao conteúdo, mas, a maneira de expor essas idéias. Primeiro Platão procura estabelecer quatro formas que são divididas em dois parâmetros: os válidos que são: raciocínio e intuição; e os inválidos que são: crença e opinião. Para ele, a crença e a opinião podem também constituir o que denomina de conhecimento sensível, que tem a ver a conquista aparente das coisas, puramente objetiva, vazio do ser; e o conhecimento intelectual que alcança a essência das coisas, que é o raciocínio e a intuição.
Ao colocar em formas de graus de conhecimentos, estabelece uma escada ascendente que vai do menor ao maior, e para Platão aqueles que pertencem ao conhecimento intelectual estão no grau maior e alcançam o Ser e a Verdade. São eles sensação, percepção, imaginação, memória, linguagem, raciocínio e intuição.
Já Aristóteles, em contrapartida apóia as palavras de Platão, mas, alega que o conhecimento sensível é o primeiro passo ou uma continuidade para se chegar ao conhecimento intelectual. Não se pode excluir o primeiro do segundo. Ele mesmo dizia: “O Ser enquanto Ser”. Isto é: em cada um deles temos os aspectos do verdadeiro conhecimento. Marilena Chauí.
O desafio da filosofia moderna:
A diferença entre os seis primeiros graus (sensação, percepção, imaginação, memória, linguagem, raciocínio) são objetos que podemos observar e sentir pelos graus propriamente ditos, e o último (intuição), consolida-se com um objeto que só pode ser alcançado pelo pensamento puro.
Já no contexto atual dos modernos havia uma grande luta pra se estabelecer uma segurança filosófica para uma teoria do conhecimento, a luta trava-se pela mudança de visão de conhecimento dos tempos da filosofia grega para os filósofos modernos. Havia um grande abismo intelectual a enfrentar, que para estes custou grande esforço, que eram as filosofias do cristianismo, que se espalhava tão próximo aos modernos, e que os gregos antigos, não tiveram a oportunidade de enfrentar.
Na perspectiva cristã, eles afirmavam que tinha uma conexão direta com o conhecimento e a verdade intelectual, estabeleceram uma dualidade de idéias que se mostravam distintas tais como: fé e razão, verdade divina e verdade racionais, matéria e espírito, corpo e alma. E essas locuções começaram a dar nós subjetivos em suas intelectualidades, e vasculhara indagações a distinção imposta pelo cristianismo. Começou uma luta pela força central da intelectualidade, pois a central era a base imposta pelo cristianismo em suas subjetividades, onde se colocavam a fé como sustentáculo para aquilo que não podiam comprovar ou obter respostas as indagações. A filosofia moderna não aceitando essas respostas e por esse motivo a questão do conhecimento tornou-se central para eles.
A teoria do conhecimento:
O grande protagonista e iniciador da teoria do conhecimento chama-se: Locke, pois ele vai debruçar e analisar as formas de conhecimento que possuímos de uma maneira meticulosa. Locke observa o caminho traçado por Aristóteles e percebe que o conhecimento começa nas sensações e culmina no pensamento.
Aristóteles queria mostrar que os Homens ansiavam pelo verdadeiro significado das coisas, e mesmo que algumas delas não tivessem importância alguma, ele deleitava-se somente pela sensação sentida do objeto em si.
Locke admite a visão do homem experimentando o objeto em questão pelos sentidos, sensação e visão, experimentá-lo é a distinção superior aos demais animais, tornando nobre a investigação de suas sensações. Aristóteles e Locke compartilhavam das mesmas idéias que o conhecimento sensível é uma introdução ao conhecimento intelectual, que as sensações são passos para o conhecimento verdadeiro e puro.
Surge assim o racionalismo e o empirismo, a primeira é a razão agindo por si mesmo sem auxílios de conhecimentos percebidos pelos sentidos, tais como sensação, imaginação, etc... O segundo surge da necessidade de se ter uma fonte de todo conhecimento e a experiência que dá suporte para explicação das idéias e da razão do trabalho realizado pela própria experiência.



Curso: Psicologia – Disciplina: Bases Epistemológicas – Professor: João Valdecir
Aluno: Wagner Barros de Jesus – RA: 908.200.141 – 1 A 1 – sala 404 – Diurno


Conceitos do capítulo 1 – Unidade 4 “A preocupação com o conhecimento”



Os Ídolos:
Ao iniciar o seu trabalho sobre os ídolos, Francis Bacon desenvolveu a crítica dos ídolos (a palavra ídolo vem do grego eidolon e significa imagem). Já Descarte elaborou um método de análise conhecida como dúvida metódica.
A existência de ídolos ou imagens cria uma dificuldade para a compreensão da verdade, pois, levanta uma cortina de opiniões preconceituosas. Apresento os conceitos do 4 ídolos de Bacon:
1. Ídolos da caverna: Conceitos e idéias que temos de algo que achamos existir e não o focalizamos por deficiência dos nossos sentidos:
2. Ídolos do fórum: são conjecturas subjetivas e idéias intrínsecas e confusas de nossas relações com os outros. São difíceis de vencer, mas o intelecto tem poder sobre eles;
3. Ídolos do teatro: são as forças da falácia dos poderes e autoridades que nos impõem medos e preconceitos pelos seus pontos de vista que são indeléveis e incólumes.
4. Ídolos da tribo: são conceitos e crendices apreciadas por humanos e si mesmo.
Bacon conjecturava que o desenvolvimento do conhecimento do homem o libertaria das crendices e faria uma reforma no seu intelecto.
Verdade:
Os gregos usam um termo, vocábulo que é: aletheia e quer dizer em um rápido conceito: O mundo tem valores e eu tenho meus valores, se os valores do mundo corresponderem com os meus valores então é aletheia “verdade” Pois, há uma correspondência entre o que vejo, sinto, percebo do objeto e experimento.
Os modernos já usam o termo ou vocábulo “veritas”, e quer explicar se o que vejo, sinto e percebo ou qualquer conceito envolvendo os sentidos em relatos mentais com o objeto, é mesmo uma relação de correspondência? Como esses conceitos têm relação com a realidade? Para os modernos, eles podem estar sendo enganado pela fé ou pela volitividade humana ao olhar, apreciar o objeto.
Por que o erro?
Essa vontade que o homem tem, pode causar grandes transtornos intelectuais, levando-o a distorcer as questões do real e racional e lavá-lo ao erro. Saber interpretar o erro e a verdade vai depender da concepção e a vontade subjetiva do homem ao deixar-se perceber.
Sair do erro vai depender de como o conhecimento aplicará a verdade deste, que a razão não confronte a fé;
Existiram então três ocupações ou tarefas para os filósofos modernos evitarem o erro:
Primeiro, se separar a fé da razão, explicando-se que uma não compartilha das mesmas linhas de conhecimentos, e não tem relações entre si; Segundo, considerar que a alma pode reconhecer o corpo, porque o corpo é a representação real do que a alma é assim como as idéias são imateriais como a alma; Terceiro, e de procurar explicar que a razão e o pensamento é forte o bastante para sobrepor a vontade que ofusca a verdadeira visão e impede o erro.
A teoria do conhecimento volta-se para a relação entre o pensamento e as coisas, uma relação dialética em que a reflexão filosófica o pensamento volta-se pra sí mesmo, fazendo a mediação da consciência (interior) e a realidade (exterior), o entendimento e a realidade; em suma, o sujeito e o objeto do conhecimento.

wagner barros de jesus
acadêmico de psicologia
Uninove - barra funda - uninove - memorial

Comentários

Anônimo disse…
amei seu blog amigo
ele sera uma fonte muito utild epesquisa para mim
colocarei um icone dele no meu blog
com sua amada permissão para que outros posssam desfrutar dos seus conhecimentos adquiridos
um abraço amigão paz do senhor!!!!!!!!
Agradecido... Desculpe responder somente 12 anos depois!

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