O sentimento por uma alma

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus... (filipenses 2.5)”

Introdução
Oramos e consagramos as nossas vidas e estudamos muito, para podermos ser mensageiros fidedignos da palavra inspirada, pelo Espírito Santo de Deus. Acreditamos que estamos sendo usados, segundo os auspícios deste mesmo Espírito. Sentimos a perfeita fluência, e até nos emocionamos com o trabalhar de Deus, manifestado nos nossos ouvintes, ávidos pela palavra que lhes toca a alma. Enquanto a interpretação da mensagem vai se desenrolando, percebemos um toque especial nas pessoas, e lágrimas começam a descer dos olhos marejados, e isto nos enche de alegria, enquanto arautos de uma mensagem preciosa, que os anjos desejaram muito propagar “a mensagem da salvação aos perdidos e pecadores”. Com certeza, já até sentimos um calor diferente, uma vibração confundida por emoção carnal e uma força maior do que nosso controle pessoal começa a invadir nosso interior, ao ouvir um homem, simples vestido como outro qualquer falando, a palavra da cruz de Cristo, aos nossos corações, e de repente, envolvidos por um sentimento diferente, como se alguém estivesse nos convencendo (além é claro, do pregador) que estamos envoltos em pecados e distanciados de Deus e carecemos do seu gracioso perdão. E sem mais nem menos, estamos diante do altar acenando com as duas mãos, chorando aos pés de Cristo aceitando-o como único e suficiente Salvador. Oh! Como é e foi lindo aquele momento da nossa conversão!
O nosso desejo enquanto arautos de Deus, é que o sentimento por uma alma nunca se desvaneça, ou seja, confundidos com um julgamento precipitado pela nossa maneira humana e caótica de vermos os que estão no banco dos réus, e que este sentimento seja forte o suficiente para não sermos levados pelos ventos de doutrinas, pois, devemos saber que esta alma está em pecado e por mais que seja grande o seu delito, para um grande pecador temos um grande Salvador, e o que eu quero dizer, é que por mais que tenhamos pecado, temos uma confissão ouvida e assistida pelo Juiz Supremo que está diante do grande Advogado das nossas almas, com uma sentença “Filhinhos, não pequeis, mas se pecarmos temos para com o Pai, um grande advogado”.
Este sentimento deve perdurar, permanecer, mesmo que os irmãos tenham sido envolvidos por um sentimento contrário ao que sempre defendeu e que o contaminou como a um vírus que está no ar e invadiu seu interior “uma raiz de amargura”.
Por alguma desventura, não teria sido esquecido este sentimento pelos nossos corações, e caído em desuso nos nossos sermões, ou será que Deus não se importa mais com as almas, de maneira que não inspira mais os mensageiros? Acredito que não, pois Ele disse em sua palavra, e a mesma permanece para sempre. Paulo numa certa feita em sua carta aos irmãos que moravam em Filipos disse: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus...”. (Filipenses 2,5)” Jesus negou-se a si mesmo; Jesus, assumiu um pecado que não era seu; Jesus, pagou com sua própria vida a nossa liberdade; Jesus enfrentou o nosso inimigo; Jesus nos amou mesmo sendo rejeitado por nós. Que sentimento maravilhoso! Fomos comprados por Ele e para Ele.
Uma pessoa entra pela primeira vez numa igreja, completamente destruída em sua vida, acreditando que ali pode haver uma esperança para uma nova vida, ouve a palavra de Deus ministrada pelo pregador, ouve também o apelo por meio do Espírito Santo e aceita um compromisso por Deus, e o mesmo Espírito começa a transformar seu modo de vida, sua maneira de ver as coisas, muda seu comportamento, e coisas sobrenaturais vão ocorrendo em sua casa, seu emprego e na sua família. Torna-se uma nova criatura (1º Co. 15.57). O pregador que acompanha a vida dessa pessoa, chega a chamá-lo de filho na fé, e o mesmo fica orgulhoso de ter como pai um grande pregador usado por Deus. As pessoas se alegram muito com a tranformação e até dão testemunho dele. O pastor usa-o na obra e ajuda-o a crescer ensinando e assim por diante... mas ele continua por algum tempo sendo alvo do inimigo das nossas almas...
Muitos outros pregadores esquecem que podemos vacilar na fá por causa da ardente aflição, pois "os tempos são de trevas e tempos trabalhosos" como disse Paulo em uma de suas epístolas, e ficam atacando-nos a distancia como se fossêmos detentores de uma doença contagiosa ao invés de chegar e surar as nossas feridas causadas por nossas brechas ao pecado. quero dizer que mesmo sendo já crentes, o homem quando peca se sente perdido com uma pessoas que pela prim eira vez entrou na igreja e com isso também merece amor e o sentimento dispensado por este. Eles atacam com se estivesse atacando o próprio inimigo de nossas almas, e o diabo vai gostando, pois sabe que o seu plano é contra os exercitos de Deus, que diz "vale mais uma alma salva do que o mundo inteiro perdido" - o diabo diz vale mais um crente desviado do que o mundo inteiro que já está na minha mão!!!
Onde está o sentimento?

continua... pois creio que ainda temos pregadores que falam segundo o Espírito de Deus...

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