A vida da gente...


Indigente, simplesmente...
Canta e clama, para esquecer os dissabores, dificuldades e impropérios;
A paz que sentem é dor e na alma aflita sente pavor, angustia e agonisa;
Calafrios são sempre presentes, ausentes e temerários...
Olhar atento dos normais, atento até demais...
e só atento, alento nunca mais, demais e mais;
Informação e atenção loucura elocubração...
Neste momento sólido, inconstantes e frágeis, sondáveis somos e esquadrinhados, como se metêssemos medo e pavor, num breve momento de amargor...
Não estamos numa jaula, não somos iguais, e sim anormais e não estamos trancafiados...

Estamos livres, e amarrados nos olhares e expulsos nos aconchegos, ... (a chamada acepção acéptica) lúdicos e na despresível manobra dos infiéis, a bela projeção retórica dos palcos e tribunas em Oásis de verbalizações...
Queremos ser e poder dizer...
Somos livres que presos estão num arcabouço de uma amalgama de agonias e desilusões...
Somos livre de quem não consegue vencer as próprias amarras e covardias insanas...
Somos mais que nós mesmos que lutamos por um mundo autóctone e inervado...

Alcançaremos êxito se continuarmos calados, emudecidos para não desmoralizarmos ou desmoronarmos os castelos Aborígenes de gola enrugada...
O nosso silêncio é tratado com "corfina" que deve ser irmã da dorfina, que colore a nossa dor, com um amargo "sim" que quer dizer "não" tempos de expulsão e de higienização dos que viviam num mundo de degenerescência cruel...

Somos alguem!!!

Mas, e os que não são onde estão?

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