Já o fole se queimou... (Jeremias 6.29)


Já o Fole se queimou, o Chumbo se consumiu com o Fogo, em vão vai fundindo o Fundidor, tão diligentemente, pois os Maus não são arrancados. 
(Jeremias 6.29)
"
Quando fomos encontrados, éramos brutos, ríspidos e sem valor algum, homens naturais, desprezados pela sociedade e incapazes de nos libertar de nossas condições. 
Quantas pessoas passavam por nós e não davam valor algum a nossa situação, éramos desprezados e rotulados como fracassados, 
Mas Deus, tendo compaixão de nós, resgatou-nos, limpou-nos, arrumou a nossa vida, colocou um sorriso nos nossos lábios, deu-nos esperança e nos transformou nova criatura... 
Agora, ah! agora todos nos olham com olhares diferenciados, como os farizeus olhavam para o cego de nascença e diziam - Será que é ele, Mas não pode ser Ele era #Cego?

As pedras brutas e toscas, encontradas nas montanhas, podem não ter valor algum, mas, existem vários tipos de pedras, (Calcário, Ferro, Tângstênio, Dolomitas, Mármores, Chumbo, Ouro e etc,) e podemos trabalhar com elas dando-lhes a forma que quisermos, basta para isto chamarmos um especialista, há portanto na classificação das pedras e materiais a sua maneira de trabalhar... 
assim como o oleiro trabalha nas rodas e desenha o vaso conforme sua imaginação, nisto, quando percebe que precisa remodelar, ou refazer, faz conforme a sua vontade...

"Portanto, poderia a coisa formada, dizer ao que a formou, porque me fizestes assim?"

Devemos deixar que Deus, o Divíno 
Oleiro, venha aparar as arestas e trabalhar nas nossas vidas...
Somos apenas vasos!

Quando examinamos um soldadinho de chumbo, percebemos os detalhes inseridos nele conforme o molde...  
Deixemos o Senhor nosso Deus modelar as nossas vidas!

Amigos.... Observemos que na passagem acima encontramos 5 sujeitos: 1° O Fole, 2° O Chumbo, 3° O Fogo, 4° O Fundidor e o 5° Os Maus, temos ainda 2 sujeitos Ocultos, ou seja, O Vento do Fole e O Forno, onde se é trabalhado o chumbo...

Temos algumas indagações pertinentes a fazer:
- Porque o fole se queimou?

- Porque o chumbo se consumiu com o fogo?

- Porque o fundidor, fundia em vão se ele era diligente?

- Poque os maus não eram arrancados?

O fole estava fora da posição!

O chumbo precisava do sopro do vento para  arrefecer o fogo e assim ser moldado!

O fundidor era dedicado e perito, e portanto, tinha dois objetivos, queria purificar o chumbo da sujidade e moldá-lo conforme sua vontade, por isso era diligente!

Os maus, são sempre as coisas em nós que não podemos ter, coisas que tiram o nosso brilho e excelência, coisas que desagradam ao fundidor. 
Devemos deixar que as coisas que desagradam a Deus, O fundidor possa através da experiência do Fogo, ser retirados das nossas vidas!

- Quem são os sujeitos originais da prosa do profeta Jeremias?
- Qual objetivo, ele tinha em mente quando exclamou desta maneira?
- A quem pode ser atribuída as similitudes  dos sujeitos acima?

O povo de
Israel havia recebido várias profecias, oriundas de Deus para que o povo viesse se arrepender, de sua idolatria e apostasia, doravante, eles indignavam ainda mais a Deus com suas provocações. Então Deus estava advertindo o povo por intermédio do profeta Jeremias, a que usaria de uma maneira peculiar para retirar a conspurcação de entre o povo, e o meio seria colocar o povo dentro de um forno, com as chamas aquecidas para assim purificá-los atravéz das aflições. O forno seria o Déspota e arrogante rei Nabucodonossor, da Babilônia.

O Fole era o profeta. O Chumbo era o povo escolhido. O Fogo era a palavra de Deus. O Fundidor era o Senhor. Os maus eram suas ações e ingratidões. O vento do fole era o Fôlego do profeta ou mensageiro. O Forno era a Nação escolhida para corrigir a Israel.

O povo haveria de ser introduzido na fornalha para ser purificado, entretanto, os profetas "Falsos" ficavam alimentando a rebeldia do povo, com falsas esperânças, de que o povo não seria levado para Babilônia, estes profetas se queimaram, pois a palavra de Deus é como um "FOGO CONSUMIDOR", e agora não haveria mais bajulações, enquanto eles estivéssem na província Babilônica. Não havendo mais o vento de seus fôlegos para ficar abrandando falsas espectativas nos momentos cruciais da deportação, o povo estava sendo consumido pela autêntica e poderosa palavra da profecia, na boca de Jeremias. Ele em contrapartida interpretando os oráculos Divínos, lamentava e clamava ainda mais,
"Madrugando e falando
", a ver se de alguma maneira, conseguia convencer o povo a se arrepender, de seus maus caminhos, que mesmo assim "Não são arrancados..."


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