Quem é o meu próximo?

Leitura biblica:
E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.
Bíblia JFA Offline Marcos: 12. 31

O propósito da lei, era provar que os homens eram pecadores, que haviam infringidos a lei de Deus, e que éramos réu de morte.

Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum! Mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mi a mm opte pelo bem, a fim  de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno. (Romanos 7.11)

E este mal estava dentro de nós. Como poderemos amar uma pessoa nestas condições? O interessante é que a lei manda-nos amar ao nosso próximo como a nos mesmos. A própria lei me condena naquilo que faço,  então também não sou digno de misericórdia diante da lei que me condena. Ao tentar procurar o meu próximo,  ao meu ver, encontrarei pessoas em condições piores do que a mim mesmo, pois olharei com um arqueiro nos meus olhos! E como uma espécie de juiz iníquo, julgarei aos outros escondendo-me atrás da minha aparência.
Quantas pessoas vivem maquiando a sua condição real de vida, para mostrar aos outros que possuem uma vida perfeita, nem mesmo quando estão orando confessam que precisam de transformação. Oram até em silêncio, não por modéstia,  mas com receio que ouçam as suas palavras!

Quem é o meu próximo?

Dificilmente encontramos o nosso próximo onde estamos examinando. Vemos pessoas gaborosas,  e dizemos - este é o meu próximo - ou julgamos o nosso próximo - este com certeza não é o meu próximo.

Jesus disse em certa ocasião que o nosso próximo é aquele que não possuem condições de retribuir o favor imerecido. E isto conheço como "graça" pois não somos merecedores, e não temos e nunca teremos condições de retribuir, pois, fomos alcançados pela graça de Deus que se há manifestado, Jesus Cristo, trazendo salvação a todos os homens (Tito 2.11).

"É impossível ao homem pecador amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmo. Se ele pudesse fazer isso desde o seu nascimento até a sua morte, não precisaria de salvação. Ele não seria um perdido. Mas, mesmo assim, a sua recompensa seria somente vida longa na terra, e não vida eterna no céu. Enquanto ele vivesse nesta condição continuaria a viver, pois estaria sem pecado. A vida eterna é somente para pecadores que reconhecem sua condição perdida (condenado pela lei) e que somente serão salvos pela graça de Deus."

A questão do doutor da lei, era como herdaria a vida eterna e não como herdaria a vida longa... estamos vivendo dias em que muitos pregadores estão inserindo em seus sermos dádivas e receitas mirabolantes para se conquistar a condição de vida longa e próspera. Iludidos pelas possibilidades aqui na terra, já não mais queremos a vida eterna. O povo já esqueceu ou está se iludindo com esta conversa, mas a verdade é que somos peregrinos e forasteiros nesta terra, e não somos deste mundo, e nossa pátria está nos Céus, onde habita a justiça.

Vivemos num corpo carnal, e nos deparamos com a lei divina. Tudo o que defendo e guardo é carnal, e a lei condena, pois em mim mesmo sinto a reprovação dos meus atos. A minha consciência me condena, reprovando-me em tudo o que faço, pois eu mesmo não o queria fazer! Sentimos que as nossas ações não são bem vindas, mas agimos contrários à nossa vontade. Sabemos que vai fazer mal, e reprovamos,  mas fazemos exatamente o contrário! Então se sinto que devo amar o meu próximo e o repudiamos, o desprezamos, e os ridicularizamos, é porque fomos dominados pelo pecado! Achei mais vantajoso, mais lucrativo agir assim em contradição a minha consciência. Vendido sob o pecado (Romanos 7.14).

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