O Pai... Que tinha tudo para dar!

Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
Lucas 15.31.

O homem tinha dois filhos, duas perspectivas diferentes. Um com mais experiência e outro mais jovem. O mais velho parecia ser mais reservado, conservador, observador e muito ocupado com as coisas do pai...

O mais jovem parecia ser mais sonhador, aventureiro, dinâmico e ousado. Tinha perspectivas diferentes do irmão.

O pai parece ser do tipo mantenedor, ordeiro, controlador, justo e honesto com as suas ações.

Há muito tempo o pai havia ensinado aos filhos a trabalhar e lutar pelo o que queriam, com isso o pai já havia adquirido muitas posses, tinha até empregados e serviçais pela fazenda.

Mas parece que o pai não usufruía dos bens ou do fruto do trabalho com a família... E na análise das palavras dos filhos ele nunca dava presentes ou regalias a eles...

Não é de se estranhar que ele só dava, se pedissem... E isto foi constatado na petição do filho mais novo...

Mas que petição!!!

Até metade do reino o pai lhe deu... Pois o irmão mais velho não tinha pedido nada e ganhou a outra metade...

Percebemos que o pai parece ter feito um teste com o filho mais novo, porém não contava que ao passar alguns dias o menino pegou tudo o que ganhou e foi embora... E pra bem longe... E o pai deixou...

Que coisa... Consegue imaginar um pai fazendo isso no século 21?

Mas nem se fosse pra ir com as mãos abanando... Você deixaria?

O pai não ficou apenas sem a Propriedade... Mas ficou sem chão (sentido figurado).

E o filho mais velho?

O que será que pensou naquele momento?

O filho mais velho parecia ser a cópia do pai... Eles não estavam preparados para aquela atitude do Caçula... O pai tinha tudo e deu aos filhos... O filho mais velho também tinha tudo o que o filho mais novo recebera...

Então havia razão o pai ter dito ao filho... "Todas as minha coisas são tuas..."

E nós na casa do Pai... Temos ou não temos tudo...?

Você teria coragem de falar ao seu pai como o filho pródigo falou?

Mas como obervamos, o filho mais velho não tinha a ousadia para falar daquele jeito... Mas quando o irmão voltou sem nada... Ele foi meio truculento com as palavras... Não respeitando o sentimento do pai... E disse:

"Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;"

Percebe que... Nas declarações o pai não tomava a iniciativa de presentear ou dar coisas para a família... Sempre era o contrário... E quando isso acontecia... Parecer que o pai não conseguia gerir a situação e extrapolava na generosidade ou nas evasivas...

Dizendo:

"Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;"

Se as coisas do pai é do filho... E se o filho pode pedir... Porque existem barreiras para podermos pedir ao pai o que desejamos...

O próprio Senhor Jesus nos ensina a pedir... E nos garante que se o filho pedir pão o Pai não lhe dará uma pedra...

Mas este pai não dava... Este pai não oferecia... Este pai não comungava com os filhos nas suas necessidades e desejos...

Mas este pai dava aos jornaleiros...

Não quero crucificar o pai... Mas dizer que a tônica está na lição de pedirmos ao pai com ousadia que até metade dos seus bens ele nos dará...

Estamos vendo pais que são até demais... Outros são o que podem... Ainda há aqueles que são até o que não podem...

Você quer pedir uma oportunidade para fazer uma festa com seus amigos... Reunir com eles e contar as novidades... Se alegrar e festejar... Peça ao pai...

Não é pecado pedir... Mas parece que está parecendo...

você está pedido oportunidade para se reunir e contar aos outros o que aconteceu contigo?

E na igreja?

Quantos estão gastando aquilo que recebeu do pai em herança em outros lugares...

Eles podem estar fazendo errado...e vão quebrar a cara talvez. Mas aqui em casa não deixam... O menino falar... E o mais velho que se conforma em não pedir nada... Fica pelo cantos calado...

E você me diz... Que os ousados não respeitam a autoridade do pai... Mas existem pais que são tão passivos que pra eles tudo tá bom... Se não pedem é porque estão satisfeitos.

E você me diz que devemos aguardar... A oportunidade que vem de Deus... Sim!!! Concordo.

Mas a ousadia faz o momento de despertar para as melhores festas... Imagine Quanto tempo aquela família não fazia festa para se alegrarem...

E o irmão mais velho só foi descobrir que podia fazer festa com os amigos na chegada do desperdiçador...

Mas porque o pai não dá...

Será que os nossos pais precisarão ver os seus filhos indo embora... Levando as nossas fazendas... As nossas economias... As nossas esperanças... E permanecem inertes numa morosidade sem tamanho...

Para que venhamos nos despertar...

Dê e ser-lhe-á dado...

Quantos filhos que não tem oportunidade em suas casas, estão indo se apresentar em outros cantos da vida... Mas na verdade eles gostariam de que seus pais pudessem vê-los se apresentando na oportunidade que receberam deles...

Quanto tempo faz que não recebemos um elogio... Não recebemos um carinho... Não recebemos um obrigado...

Esperamos isso, de nada mais nada menos do que de nossos pais, que possuem tudo pra nós dar...e apenas evasivamente nos dizem... Vocês podem tudo... Tudo é de vocês...

Mas nós os filhos queremos receber o que eles nos possam oferecer...

Para a minha reflexão, o filho mais velho representam aqueles obreiros que ficam imóveis, amontoados nas tribunas sem fazer nada... Sem agirem... Ficam sem dar suas opiniões e sem atitudes, vivem sem aconselhar... São verdadeiros enfeites... Não buscam trabalho novos na casa... Mas fazem a mesma coisa há muitos anos...

E dizem: " Eu sempre te servir meu pai e não me deste nada em todos estes anos"

O filho mais jovem... Como o termo diz... São aqueles filhos que estão surgindo... Buscando crescimento e se preparando para o futuro... Estão agindo e trabalhado e buscando independencia...

Mas parece que Independencia virou pecado...

Mas se os caçulas querem crescer, eles precisam crescer a sombra de pais que acreditam neles...

Que tipo de filho queremos ser no reino dos céus de nosso Pai?

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