Uma Poesia a minha Flor

Uma Poesia a minha Flor.

Em um tempo... Muito tempo... lá atrás, abrimos trilhas com os nossos pés, embarrotamos no lodo das dificuldades para descobrir um mundo sem manuais e tutoriais da vida e dos sentimentos... Esbarramos com coisas inusitadas e as vencemos, porém foram nas escamoteadas dentre os nosso dedos que as profícuas expectativas feneceram...

Ah! Se pudéssemos nos ater aos oráculos preteristas não obstante as nostalgias...

Ah!  Se aquele pássaro na varanda daquela choupana, cantasse novamente!!!

Hummm... Aquele angu com raspa de macaxeira com açúcar e água...

Os vislumbres previam a ausência e o distanciamento das proles... Como na canção do Sabiá na laranjeira, que alçou voo e se foi ao horizonte em nobre rubor...

Quietinho e silenciosamente se ouve, que não há mais, o que mais se ouve, do que ele, em seu côncavo e convexo pulsar e desfibrilado compasso...

Mas, sobretudo o que as palavras não querem interpretar... Chegou o dia em que uma flor se abriu no início em que todas se fecham... Sua primavera!

Os algozes das lembranças e das sinestesias nos prendem a um jardim... Com apenas a sua gérbera cintilante...

 #Felicidades do poeta amador!



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O ABORTO ENTRE ADOLESCENTES

O despenseiro fiel.

A Salvação. Russell N. Champlin