Poesia: Entre nós....
Eu me descobri no seu caminho...
Tive devaneios por seu destino...
Realizamos o inacreditável, mas continuamos juntos...
Os da fileira debaixo desejaram e subiram e nós flutuamos...
Mesmo sem apoio dos fortes nos mantemos resolutos em nossa fraqueza...
Isto foi realmente uma grande proeza...
Tardes e noites de lágrimas se passaram e chegaram as madrugadas...
Então, sentimos o seu perfume em eflúvio pela brisa...
Era o desabrochar de uma nova conquista...
Onde embasbacado ficou, aquele que de nossa parceria debochou...
Eles cresceram, absorveram a conexão de nossa união, aprenderam e a família cresceu...
Ninguém ousava nos intimidar, porquanto éramos e falávamos uma mesma sintonia que alegria...
Até que as puérperas nos trouxeram novos desafios e questionaram nossas abordagens e tão tão somente adoeci...
Optativamente, lançaram os seus rostos sobre o fálico e o cálice ausentou-se o mel...
Oh que tristeza, ficar bem propínquo vendo seu produto doce se tornar como féu...
Fugiram de meus olhos as lágrimas, e a força me recobrou... Não eras como vagão e tornas com a vergonha a este mesma razão?
Quem sabe a coroa escondida ainda não mostrará dos diamantes a sua força guarida...
Paulatinamente se mostrando em fulgor, seu sorriso novamente brilhando voltou...
Doravante, agora duas vertentes se formou, roubando sua força e minando seu nobre fulgor...
Amordaçaram nossa sintonia e tu ó parceria não tinhas mais expressão e só ficou o vírus nórdico de uma resquícia razão...
A falácia veio e de novo nos separou, logrou e engodou, como o vento levou...
Outros gritaram e tripudiaram sobre nossa história, sobre o nosso passado, e amargurado ficou o nosso legado...
O futuro chegou, e um verme com sutileza, devorou a tão bela flor e nossa beleza...
Onde estão as bases daquele recíproca união conquistada com tão grande devoção...
O futuro muitas vezes não se parece com aquilo que sonhamos para o nosso presente...
Eternamente...
Precípuamentente...
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