Poesia: Cante e Encante, mas não Acalante!

O som dele é mais alto no amanhecer

Um sonido bem quente na alma;

À tarde ele nem é percebido

Pois clama como o quê declama;

No apagar das luzes haverá quietude

Em sua melodiosa cantilena acalante e doce, descansa; 

Ouve-se tudo o que se houve

Emudecendo-se o algoz de fala amarga;

Olvida-se do ofídio em seu caminho

Houve quem se ouve e olvidou-se;

Porém, nem tudo é tão fraco e diferente

Magoando-se o amargor de muita gente; 

E o mesmo som pelo clarear do dia

Está a nos chamar ao vespertino que ria;

Sussurros espavoridos e gélidos se espalha

É a sua apresentação favorita se embaralha;

Fez do medo o poder da surpresa

Com ver escorpiões dançando sobre a mesa;

Exasperou-se o intrépido de espada em riste

Fendeu-se a indumentária do valente que agora triste;

Sua voz feneceu de inebriante pavor

E a canção novamente soou pelo amanhecer;


Pelo amanhecer de novo amanhecer...

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