Um lugar ao Sol...

Elas escorrem pelo rosto e logo se vão
Não há forças nem sentidos para tal proeza;
Em seus soluços encontramos espasmos tropicais que se amontoam nos Jardins...

Com cheiro de Jasmim...

Sua canção torna-se irritante a cada apreço, mesmo assim, acordamos para uma realidade sem alternativa...

Pra que servem as iniciativas?

Suas lembranças oníricas, se perderam como fumaça há muito tempo...

Seu tempo... Este tempo!

Pois ainda acreditamos que possa estar quente, aqui ou ali...

Estávamos exasperados em meio a todo este rescaldo, então, gritamos ao vento e ninguém nos ouve... Socorro!
Está é uma melodia para fracassados, tombados...

Pra que lutar e tripudiar sobre lobos famintos?

Hoje mesmo, lutem por suas escolhas e sofram aprisionados pelas consequências... Dizia um pensador!

Franzindo a testa de tamanha dor... Lancinante ardor...

Ah! Se pudéssemos parar um pouquinho e nos refrescarmos com as gotículas que ficaram da última tempestade!

Estamos sozinhos entre o tempo que nos resta, e algo que não se revelou ainda...

Então, nobre sombra, não há lugar mais ao sol...

Todos defendem com amarguras e antipatias as suas empatias sedutoras...

Ainda está quente este lugar?
- Dizia um filósofo que se perdeu, no frio de suas elocubrações!

Estes, afadigados sucumbiram nos oásis de alma frígida e sem ofídios escaldantes...

Quem alcançou a sua suposta casta, em sucumbente inanição, guerreia consigo, para não se empanturrar de sobejos, que lhe fazem perder a força de seu lugar ao Sol...

Ah! Que lugar ao Sol que nada...

Estaríamos mesmo é a admirar seus humanos se desumanizarem na ausência de seus propósitos...

O Sol é apenas um lugar para se alcançar...

Este é o seu lugar ao Sol...




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