Esta Adaga nos cortou!



As nossas raízes foram arrancadas com uma Adaga frívola como um hábito do destino, sem pensar nas consequências do porvir nem nos sonhos daquele pobre menino...
Como punhal cortou a linha tênue desta tosca união...
Fazendo os pensamentos se dilapidarem em duas vertentes...
Neste combate se rebate o debate em sangrias de si mesmo neste impasse...
A poeira que isto fez, enublaram nossa visão ínfima da verdade dos fatos absorvidos... Gerando confusão...
Fazendo-se vítimas, mais e mais vítimas faziam...
Que pensamentos realmente tem, aqueles que inertes em confusão se detém...
Como diz, um certo homem em uma certa canção: "Eu deixo as ondas me acertar sentado na orla do mar...  O vento vai Levando tudo embora..."

Se a união tornou-se o motivo intrínseco desta temível guerra...
Se todos os acertos foram a causa desta tão infecciosa ojeriza pela cura... Então, deixe-me adoecer...
Se todos os contos dos encantos se tornaram em oníricas decepções... Então, permita-me assentar nas pedras e descansar!
Se em todos os encantos desse canto juvenil, gerou em si a cantilena procelosa e horripilante, debaixo deste azul anil...

Onde foram, sem se despedir meus devaneiosos sonhos?

Assenta-te em teu zimbro, chamuscado do calor ferrenho, das chamas da aflição de outrem, e todas as notas toscas da triste canção se ouvirá... E sentirás o cheiro do seu sobrevivente rescaldo... Sufocando e acinzentando-te!

Lembrando das tuas palavras no altar do juramento de hipócritas...
Aquelas testemunhas ineptas e indébitas... Cantavam como gralhas do campo... Que vexação lamuriosa!

Lutastes contra o tempo que trariam ventos procelosos, naquela humilde choupana em ruínas...
Seu combatente a tombar no lugar de delícias na areia, daqueles que não deixavam sobras... Oh que triste epopeia!

Atravessastes lagoas, grutas e ruínas pelas crias famintas que gerastes.
Lamentavas em secreto, as dores da inanição pelas proles de amamentavas em suas mãos...

E no clamor das madrugadas levantavas o som inaudível de sua voz pela memória do Deus de seus avós...

Em tempos de espessante escuridão e temível som de morte que assolava seu frígelo coração!

Viste um pequeno vagalume que seu brilho fazia-se iluminar... ao lume!
Em cada um de seu acender após o seu fenescer, sentia a própria vida se esvair ao invés de florescer o seu ascender...

Está luz se tornou forte como o clarão que nasce ao norte, e suas visões das trevas que te cercava paulatinamente desapareceu...

Agarraste-te nesta tão preciosa centelha que te nasceu...

Neste novo mundo que se apresentou, conheceste as coisas preciosas que na escuridão da vida não pudeste ver...

Buscaste-te apegar e se emaranhar-te nelas... Como a abelha coberta de pólem das flores...
E sua aventura pelo mundo descoberto apenas começou...

Está Adaga tão afiada, que corta vento uivante e atrapalha o risco do ruborizado horizonte...

Tens com calma a segurar-te pelo punho em sua palma...

Está força que te fere vem de tua própria raiva... Calma tenhas calma... O seu brilho vem do adormecer do sol... Que agitado adormece no ocaso da razão...

E novamente serás separado, nos pensamentos obsedantes na certeza pelas dúvidas em suas truculentas razões!

E por isto, nossa adaga nos cortou!

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