O caminho pelos valados...

O rastro que deixei... não pode ser seguido, pois, as forças que empreguei na lama, não fora sufuciente para expressar a cólera das pegadas;

Mas, os sentimentos ficaram cravados no intrínseco, no recôndito do ser ignoto, sei que estás aí, em algum lugar, a espreita, acuando-se nas sombras de uma paixão incólume;

Naquele momento em que o seu sorriso não condiz com a sua boca, e os pensamentos se escoam e anuviam-se uma emboscada de devaneios e alucinações enebriante;Estás na roda, e não a consegue decifrar, enruga-se-lhe a fronte querendo entender, perceber, pois estás na roda escarnecida, numa fonte adormecida;

Neste caminho o rastro que deixei , um expectro me seguiu, subiu acima das nuvens, olhou-me por cima, e descendendo as turbas arrediu-se nas turvas, pelo estralar das bilhas;Sussurou e embeveceu-me em suas anedotas ruborizadas e cheios de ojerizas palavras. Dissera-me ele, no sussurro pudico e delirante do caminho em que o rastro deixei: - Por favor, caro acintoso e arrediu cidadão, não me siga...

...pois o rastro não é meu!!!


por: wagner barros de jesus

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