A Experiência da Subjetividade Privatizada - E sua Crise Subjetiva.

Conceito Principal:

Quando imagino, sobre a subjetividade, já de início estou tendo uma experiência comigo e com tudo aquilo que me cerca, pois no momento em que imagino e penso sou um ser subjetivo. Muitas pessoas, formulam pensamentos e julgamentos intrapsíquicos, e nesses momento de reflexão, o indivíduo, decide sobre determinada coisa que lhe encomoda, tenta resolver de uma e de outra maneira, e decide por uma opção, e quando está para agir, resolver fazer a primeira. Temos aqui uma demonstração nítida e crucial de uma experiência subjetiva privatizada, ninguém ficou sabendo dessa operação cognitiva e ninguém se intrometeu na minha decisão, ainda que tenha sido uma decisão errônea.

O mundo das pessoas, em suas vidas e experiências individuais, vão demonstrando a privacidade de pensarmos e agirmos cognitivamente como quisermos. Mas, as histórias como estão relatadas, procuraram esconder essa faceta de nossa vida. O senhor feldal, tinha o domínio e o poder sobre seus escravos, pois o adquiriu com seu soldo, e o escravo trabalha pela alimentação, e quando o senhor feldal arranjava-lhe uma mulata, para daí tirar proveito de uma nova criatura negra, no dia da festa nupcial, o Senhor feldal, tinha como de costume e o sistema da época dava-lhe esse direito, de dormir primeiro com a escrava antes do casamento, e isto já estava imposto pelo regime feldal que o escravo, tinha que aceitar isso com toda subserviência. O imperador com seu poder de agir com lhe aprouver, não ouvia e nem deixava que seu subalternos nem respirassem diante dele, e assim por diante.

A crise da subjetividade privada

Quando o homem resolve contestar, externar seus sentimentos e desejos, levanta grande indignação por seus Feltores, Donos, Príncipes, e Governadores. O indivíduo descobre que se lutar pela liberdade, terá chance de falar o que quiser, e fazer o que bem enternder de sua vida, ele levanta-se em busca dessa luz resquícia no fim do túnel. Embora travando lutas sangrentas com esses baderneiros, os Poderosos, sentiram que tiveram muitas perdas com relação aos seus escravos e alguns revoltosos conseguiram exito ao lutarem contra o sistema imposto já desde o nascimento do homem, mesmo que ele não fosse negro, o filho do imperador, sentia-se acuado quando queria dizer alguma opinião ou ideia acerca disso ou daquilo, e no auge da guerra sangrenta, eles observaram que os revltosos começaram a ganhar a luta, etão muitos dos filhos dos poderosos indagaram na possibilidade de poderem externar também seus sentimentos e desejos, mas, como tudo isso não era ceito pela sociedadde em que estava inserido, iseriram seus sentimentos nas artes, pinturas e teatro, onde se podia dizer o que pensava, pois soava como uma interpretação, mas, o protagonista estava vivendo o seu desejo de liberdade, para que todos conheçam os seus sentimentos.

A crise começa a ganhar novos rumos, pois o escravo ganha a liberdade, mas, agora não sabe o que fazer. Isso claramente se vê, quando as familias vendiam o que tinha de sobra e compravam o que não tinham e produziam aquilo que tinham habilidade para o consumo, com a indústrialização acalerada, as famílias perdem com a competição da máquina e começaram a ingressar nas fábricas, vendendo a sua força de trabalho por uma quantia em dinheiro para a sua subsistência. O trabalhador não conseguindo viver com o salário tão baixo e em uma humilhação naquilo que fazia, procurava de todas as maneiras ser livre daquela situação pedindo aumento salárial, e as vezes era demitido, e não tinha mais os subsídios. Agora, livre sem poder sustentar-se, indagava-se a respeito do sentido verdadeiro de sua liberdade de expressão e de sua liberdade de pensar, agir e fazer o que lhe viesse a mente, desejando e lembrando-se do tempo em que tudo o que fazia, dependia dos seus senhores, para sobreviver o indivíduo, percebe que reunindo outras pessoas em sociedade seria melhor para a sobrevivência do grupo.

A necessidade de um referêncial, era com um sentimento de abandono, pois antes de conquistar a liberdade o indivíduo não se preocupava em tomar decisões. O que fazer com a liberdade, qual caminho tomar, fazer o que, cadê meu conselheiro? - Muitas eram as indagações subjetivas, pois tendo o poder de decisão, teria que ser responsavel por ela. e isso muitas vezes lhe custaria a própria vida.

O mundo ficou adoecido com essa crise da subjetividade privatizada, então os governantes olhando para o caos da modernidade, institue um programa de treinamento para que o hoem voltasse a viver com a liberdade que conquistou, mas de uma maneira passiva, institui-se então o nascimento de uma psicologia aplicada a sociedade.

Somente com a desagregação socio-econômica, o mundo se encherga adoecido, e para curar esta molestia, é preciso de um especialista, então a necessidade de uma psicologia analítica foi de maior e crucial importancia.


Conceito de: Wagner Barros de Jesus

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O ABORTO ENTRE ADOLESCENTES

O despenseiro fiel.

A Salvação. Russell N. Champlin